terça-feira, 31 de março de 2009
Isso é que é boa vida
Uma das minhas primeiras blogagens este texto trecho do livro a Menina que roubava livros de Markus Zusak é de uma graça imcomparável:
"Rudy não demorou a tirar a moeda do bolso e colocá-la com firmeza no balcão.
Olhou diretamente para os olhos de Frau Diller, cobertos pelos óculos, e disse:
- Balas mistas, por favor.
Frau Diller sorriu. seus dentes se acotovelavam para arranjar espaço na boca, e sua gentileza fez com que Rudy e Liesel também sorrissem. Por pouco tempo.
Ela se inclinou, procurou alguma coisa e reergueu o corpo.
- Pronto - disse, jogando a bala no balcão. - Misture você.
Do lado de fora, eles a desembrulhavam e tentaram parti-la ao meio com os dentes, mas o açúcar estava duro feito vidro. Duro demais, até para as presas animalescas de Rudy. Em vez disso, tiveram que alternar chupadelas até a bala acabar. Dez chupadelas para Rudy. Dez para Liesel. Para lá e para cá.
- Isso é que é boa vida - anunciou Rudy, as horas tantas, com um sorriso de apreciador de doces e Liesel não discordou. Quando terminaram os dois tinham um tom vermelho exagerado na boca e, ao caminharem para casa, lembraram um ao outro de ficar de olho aberto, para o caso de acharem outra moeda."
"Rudy não demorou a tirar a moeda do bolso e colocá-la com firmeza no balcão.
Olhou diretamente para os olhos de Frau Diller, cobertos pelos óculos, e disse:
- Balas mistas, por favor.
Frau Diller sorriu. seus dentes se acotovelavam para arranjar espaço na boca, e sua gentileza fez com que Rudy e Liesel também sorrissem. Por pouco tempo.
Ela se inclinou, procurou alguma coisa e reergueu o corpo.
- Pronto - disse, jogando a bala no balcão. - Misture você.
Do lado de fora, eles a desembrulhavam e tentaram parti-la ao meio com os dentes, mas o açúcar estava duro feito vidro. Duro demais, até para as presas animalescas de Rudy. Em vez disso, tiveram que alternar chupadelas até a bala acabar. Dez chupadelas para Rudy. Dez para Liesel. Para lá e para cá.
- Isso é que é boa vida - anunciou Rudy, as horas tantas, com um sorriso de apreciador de doces e Liesel não discordou. Quando terminaram os dois tinham um tom vermelho exagerado na boca e, ao caminharem para casa, lembraram um ao outro de ficar de olho aberto, para o caso de acharem outra moeda."
segunda-feira, 30 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
Meu nome é Rádio
O filme quebra barreiras que possam existir e que sabemos que existe entre as pessoas com algum tipo de deficiência e a sociedade, mostrando amizade entre um técnico de futebol americano e um jovem com deficiência mental. Com Cuba Gooding Jr., Ed Harris e Debra Winger. Uma história emocionante, que apresenta o quanto as pessoas são importantes, e precisam uma das outras. Rádio juntava objetos, como muitos deficientes que vemos pelas ruas abandonados com integração no time do colégio, ele começou a juntar amigos.
A convivência respeitosa com a diversidade, sem dúvida, é o principal legado dessa produção.
A convivência respeitosa com a diversidade, sem dúvida, é o principal legado dessa produção.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Meu Respirar
Este é o meu respirar
Este é o meu respirar
Teu santo espírito vivendo em mim
E este é o meu pão
E este é o meu pão
Tua vontade feita em mim
E e-e-e-e-eu
Eu nada sou sem ti
E e-e-e-e-eu
Perdido estou sem ti
Este é o meu respirar
Teu santo espírito vivendo em mim
E este é o meu pão
E este é o meu pão
Tua vontade feita em mim
E e-e-e-e-eu
Eu nada sou sem ti
E e-e-e-e-eu
Perdido estou sem ti
Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas.(Salmos 150:3)
nanquim sobre papel, 2007
Ontem visitei uma igreja, estava cheia, pessoas de pé outras sentadas no chão, e na hora do louvor, ouvi um som suave e agradável, era um moço que no meio da multidão, la no fundo, adorava a Deus com sua flauta, o som do pequeno instrumento acompanhava as melodias. Não, ele não era do ministério de música era membro do Corpo como eu e estava adorando a Deus do seu modo, com seu jeito, com sua música. Naquele momento percebi o quanto o Senhor se alegrava com a adoração daquele cara simples e cheio de amor para com Deus, a cada pausa de seu instrumento ele falava palavras de amor a Deus. Aprendi que Deus não espera de ti um show a parte, não, Ele espera de ti Adoração de coração, do seu jeito o que sabe fazer de melhor.
quinta-feira, 12 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
Que sede!
Subindo as escadas do metrô, três meninas de rua do meu lado.
Eu com uma garrafa de água na mão.
- Que sede! - diz uma das crianças. Ofereço minha água elas dividem entre si.
- Devolve pro moço!
- Ele não vai querer mais, agente bebeu.
A criança afirmava e confirmava o nojo que sentimos das pessoas que ajudamos a excluir.
Ela tinha certeza que eu não queria mais a água, e eu tinha certeza que tinha me transformado num ser humano frio e egoísta, num daqueles caras fascinados pela cidade pelo barulho, pela correria e que acha (achava) que a miséria faz parte deste cenário triste.
Naquele momento o nojo não era mais da água, sim de mim que coopero para a miséria, que não contribuo, não com dinheiro nem talvez com alimento, mas com uma palavra um abraço.
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