quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Delicada

Espera, que o tempo trata da solidão
Melancolia sem ilusão não é nada
Aguarda, tira essa mágoa do coração
Ensina o verso a virar canção delicada
Então pagar pra ver a vida ensinar
Que a dor é vai e vem
Qal onda do mar
E se faltar alguém no seu despertar
É bom se refazer até o amor chegar
Espera, que o tempo trata da solidão
Melancolia sem ilusão não é nada
Repara, que um dia é pouco pra perceber
Que a escuridão faz por merecer a alvorada
Então pagar pra ver a vida ensinar
Que a dor é vai vem
Qual onda no mar
E se faltar alguém no seu despertar
É bom se refazer até o amor chegar
Espera que o tempo trata da solidão
Melancolia sem ilusão não é nada
Aguarda, tira essa mágoa do coração
E ensina o verso a virar canção delicada

Tereza Cristina
Composição: Zé Renato e Tereza Cristina

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Cultura é tudo aquilo de que a gente se lembra após ter esquecido o que leu. Revela-se no modo de falar, de sentar-se, de comer, de ler um texto, de olhar o mundo. É uma atitude que se aperfeiçoa no contato com a arte. cultura não é aquilo que entra pelos olhos, é o que modifica o olhar"

José Paulo Paes

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

http://elviajero.elpais.com/articulo/viajero/Sao/Paulo/vitamina/elppor/20100218elpepuvia_1/Tes


En São Paulo, no hay turistas. No a simple vista. La ciudad más grande del Brasil, y su motor económico, assusta y seduce a quienes se atreven com el agitado ritmo de sus avenidas. Megalópolis de 20 millones de habitanates y tintes neyorquinos con un toque decadente, ofrece como recompensa un completo cóctel urbano de arquitectura, cultura, ocio, ocio, moda, tendencias, noturnidad y muchas, muchas sorpresas. Sí esto también és Brasil.


Cemento con arte dentro

Um gran cajón de hormigón gris acristalado abrazado por dos sólidos arcos rojos y voilà un museo de arte. en plana avenida Paulista, el MASP seduce tanto por el continente como por el contenido (Bosch, El Greco, Monet, Renoir, Van Gogh, Dalí, León Ferrari, Marc Chagall), en una ciudad donde lo urbano manda. Y en la Paulista, absoluto espetáculo, mucho más. Una de la últimas muestras del MASP sirva de argumento: la obra de seis grafiteros locales, que pasaron de jugársela en la calle a exponer en galerías y museos.





quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

escolaridade emocional

Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.

Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes,
é necessário ser um.

Fernando Pessoa

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Arte Poética


Mirar el río hecho de tiempo y agua
Y recordar que el tiempo es otro río,
Saber que nos perdemos como el río
Y que los rostros pasan como el agua.

Sentir que la vigilia es otro sueño
Que sueña no soñar y que la muerte
Que teme nuestra carne es esa muerte
De cada noche, que se llama sueño.

Ver en el día o en el año un símbolo
De los días del hombre y de sus años,
Convertir el ultraje de los años
En una música, un rumor y un símbolo,

Ver en la muerte el sueño, en el ocaso
Un triste oro, tal es la poesía
Que es inmortal y pobre. La poesía
Vuelve como la aurora y el ocaso

A veces en las tardes una cara
Nos mira desde el fondo de un espejo;
El arte debe ser como ese espejo
Que nos revela nuestra propia cara.

Cuentan que Ulises, harto de prodigios,
Lloró de amor al divisar su Itaca
Verde y humilde. El arte es esa Itaca
De verde eternidad, no de prodigios.

También es como el río interminable
Que pasa y queda y es cristal de un mismo
Heráclito inconstante, que es el mismo
Y es otro, como el río interminable.

Jorge Luis Borges
*tirado de um livro comprado na Feira de San Telmo em Buenos Aires

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

De tudo guardo
as tuas cores,
Das viagens,
as telas, esculturas,
desenhos e instalações
grandes e pequenos museus,
Tenho comigo as cores das barracas das feiras,
de antiguidades ou de frutas,
Cores,
do olhar não do olho,
do olho e da beleza,
Dos países e cidades,
me apetece as cores,
das bandeiras,
das madeixas,
da cultura
Porque não há nada,
mais espetacular,
que a criação de uma nova cor,
tem que haver mistura,
de cores...

Talvez

Plaza mayor, Madrid, 2009


Sinto que aos poucos fui me perdendo me distanciando do outro,
Sinto que fui me movendo, pro só...
Culpa minha é claro! Culpa das inseguranças e medos,
Sei que o distanciar abre um buraco, talvez na alma, talvez no peito
Quem sabe, a vida não é fácil mesmo
Melhor ainda,
é se as pessoas, ainda fossem boas
Prefiro experimentar uma por vez,
uma amizade por vez,
Num lugar nem tão igual e nem diferente,
Mas a solidão,
Aquela;
não gosta de muitos quem dirá de um,
E vou me distanciando,
salientemente, quase discretamente
Me desfaço , talvez por birra
talvez por medo
não sei...
Talvez!

Quando você não está aqui


Prá quê dizer que a vida é mesmo assim?
Prá quê negar que estou longe de mim ?
Sonhando com você, sonhando em te rever, prá quê?

Prá quê buscar palavras na razão?
Me diz, prá quê?
Se gente é coração, se insisto em te querer e não seite esquecer, prá quê?
Quando você não está aqui, é sempre noite sem luar e sem fim
Quando você não está aqui, nem as estrelas vão brilhar pra mim
Prá quê dizer que o sonho é uma ilusão?

Prá quê buscar pra tudo explicação?
Quem ama é sonhador, eu só tenho um amor, você
Quando você não está aqui, é sempre noite sem luar,e sem fim
Quando você não está aqui, nem as estrelas vão brilhar pra mim

Prá quê dizer que a vida é mesmo assim?Prá quê negar que estou longe de mim?Sonhando com você, sonhando em te rever...prá quê?

Maria Bethânia
Composição: Herbert Viana / P. C. Valle