O mundo é pequeno pra caramba
Tem alemão, italiano, italiana
O mundo, filé à milaneza
tem coreano, japones, japoneza
O mundo é uma salada russa
tem nego da Persia, tem nego da Prussia
O mundo é uma esfiha de carne
tem nego do Zâmbia, tem nego do Zaire
O mundo é azul lá de cima
O mundo é vermelho na China
O mundo tá muito gripado
Açucar é doce, o sal é salgado
O mundo - caquinho de vidro -
tá cego do olho, tá surdo do ouvido
O mundo tá muito doente
O homem que mata, o homem que mente
Por que voce me trata mal
se eu te trato bem?
Por que você me faz o mal
se eu só te faço bem?
Todos somos filhos de Deus
Só não falamos as mesmas linguas
Zeca Baleiro, Ney Matogrosso
Composição:André Abujanra
terça-feira, 20 de julho de 2010
Noite Severina
Corre calma Severina noite
De leve no lençol que te tateia a pele fina
Pedras sonhando pó na mina
Pedras sonhando com britadeiras
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Eu respiro seu deesejo
Chama no pavio da lamparina
Sombra no lençol que tateia a pele fina
Sombra no lençol que tateia a pele fina
Ali tão sempre perto e não me vendo
Ali sinto tua alma flutuar do corpo
Teus olhos se movendo sem se abrir
Ali tão certo e justo e só te sendo
Absinto-me de ti, mas sempre vivo
Meus olhos te movendo sem te abrir
Corre solta suassuna noite
Tocaia de animal que acompanha sua presa
Escravo da sua beleza
Daqui a pouco o dia vai querer raiar
Ney Matogrosso
Composição: (Lula Queiroga / Pedro Luís)
De leve no lençol que te tateia a pele fina
Pedras sonhando pó na mina
Pedras sonhando com britadeiras
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Cada ser tem sonhos a sua maneira
Eu respiro seu deesejo
Chama no pavio da lamparina
Sombra no lençol que tateia a pele fina
Sombra no lençol que tateia a pele fina
Ali tão sempre perto e não me vendo
Ali sinto tua alma flutuar do corpo
Teus olhos se movendo sem se abrir
Ali tão certo e justo e só te sendo
Absinto-me de ti, mas sempre vivo
Meus olhos te movendo sem te abrir
Corre solta suassuna noite
Tocaia de animal que acompanha sua presa
Escravo da sua beleza
Daqui a pouco o dia vai querer raiar
Ney Matogrosso
Composição: (Lula Queiroga / Pedro Luís)
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Transpiração
A inspiração vem de onde?
Pergunta para mim alguém
Respondo talvez de longe
De avião barco ou bonde?
Vem com meu bem de Belém
Vem com você neste trem
Das entrelinhas de um livro
Da morte de um ser vivo
Das veias de um coração
Vem de um gesto preciso
vem de um amor vem de um riso
vem por alguma razão
vem pelo sim pelo não
vem por uma gaivota
vem pelos bichos da mata
vem lá do céu vem do chão
vem da medida exata
vem dentro de tua carta
vem do Azerbadjão
vem pela transpiração
A inspiração vem de onde?
De onde?
Vem da tristeza, alegria.
Do canto da cotovia
vem do luar do sertão
vem de uma noite fria
vem olha só quem diria
vem pelo raio de trovão
No beijo desta paixão
A isnpiração vem de onde?
de onde?
A inspiração vem de onde?
De onde?
Ney Matogrosso,
Alzira Espíndola/Itamar Assumpção
Pergunta para mim alguém
Respondo talvez de longe
De avião barco ou bonde?
Vem com meu bem de Belém
Vem com você neste trem
Das entrelinhas de um livro
Da morte de um ser vivo
Das veias de um coração
Vem de um gesto preciso
vem de um amor vem de um riso
vem por alguma razão
vem pelo sim pelo não
vem por uma gaivota
vem pelos bichos da mata
vem lá do céu vem do chão
vem da medida exata
vem dentro de tua carta
vem do Azerbadjão
vem pela transpiração
A inspiração vem de onde?
De onde?
Vem da tristeza, alegria.
Do canto da cotovia
vem do luar do sertão
vem de uma noite fria
vem olha só quem diria
vem pelo raio de trovão
No beijo desta paixão
A isnpiração vem de onde?
de onde?
A inspiração vem de onde?
De onde?
Ney Matogrosso,
Alzira Espíndola/Itamar Assumpção
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Caetano canta Ay Amor
Amor, yo sé que quieres llvarte mi ilusión.
Amor, yo sé que puedes también llevarte mi alma.
Pero, ay amor, si te llevas mi alma,
llévate de mi
también el dolor,
lleva en tí todo mi desconsuelo
y también mi canción de sufrir.
Ay amor, si me dejas la vida,
déjame también
el alma sentir;
si sólo queda en mi dolor y vida,
ay amor, no me dejes la vivir.
Amor, yo sé que puedes también llevarte mi alma.
Pero, ay amor, si te llevas mi alma,
llévate de mi
también el dolor,
lleva en tí todo mi desconsuelo
y también mi canción de sufrir.
Ay amor, si me dejas la vida,
déjame también
el alma sentir;
si sólo queda en mi dolor y vida,
ay amor, no me dejes la vivir.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Frida Khalo
A artista mexicana Frida Kahlo, é uma daquelas artistas com uma história de vida um tanto incomum, nasceu numa casa conhecida como "La casa Azul" em Coyocán nos arredores da Cidade do México; não seria muita coincidência nascer numa casa com um nome desses, pois sua obra esta carregada de cores, talvez por influencia de Diego Rivera artista que ela tanto amou e com quem foi casada. Como muitos artistas, por exemplo Van Gogh que mesmo triste fazia pinturas cheias de cores, Frida que estava pra ser médica mas sofreu um acidente de bonde que a fez abortar seu amor pela medicina e a transformou num símbolo da pintura mexicana. Começou a pintar ainda numa cama de hospital, autos retratos cheios de cores e sentimentos pesados, talvez um paradoxo ou uma fuga da angústia que parece fazer parte de todo artista.
Este foi o primeiro quadro que vi pessoalmente de Frida, "Auto-retrato com macaco e papagaio" faz parte da coleção do MALBA em Buenos Aires.
Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de almodovar
Cores de Frida Kahlo
Cores!
Esqudros - Adriana Calcanhoto
segunda-feira, 5 de julho de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito do sitema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
Vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempre amar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver,
Carlos Drummond de Andrade
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito do sitema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
Vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempre amar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver,
Carlos Drummond de Andrade
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