A nossa poesia é uma só
Eu não vejo razão pra separar
Todo conhecimento que esta a cá
Foi trazido dentro de um só mocó
e ao chegar aqui abriram o nó
E foi como se ela saísse do ovo
A poesia recebeu sangue novo
Elementos deveras salutares
Deveriam estar na boca do povo
No contexto de uma sala de aula
Não estarem esses nomes me dá pena
A escola devia ensinar
Pro aluno não me achar um bobo
Sem saber que o nome que eu louvo
São vates de muitas qualidades
O aluno devia bater palma
Saber de cada um o nome todo
Se sentir satisfeito e orgulhoso
E falar deles para os de menor idade
Os nomes dos poetas populares
Antonio Vieira
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coias tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coias findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Drummond
deixa confundido
este coração
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coias tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coias findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Drummond
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