Mãe de onze filhos, ela não sabe quantos anos tem.
Mãe de três filhas ela não tem certidão de nascimento e o marido bebe sem controle.
Ela chora enquanto prepara a garapa, única refeição do dia.
Eles os maridos, desempregados.
Na caatinga nordestina ou na periferia da capital Cearense a fome entristece e desnutri famílias.
Rostos castigados pela seca e a fome, são os principais personagens do documentário "Garapa" de José Padilha, o filme desperta compaixão e vergonha, qualquer pipoca fica indigesta, o diretor de Tropa de elite, acompanha o dia-dia de três famílias, com a FOME, embora ausente das manchetes dos jornais e das preocupações da maioria, continua a atingir uma enorme fatia da população brasileira.
As beleza de crianças desnudas que brincam e se contorcem no começo do filme, desaparece em meio as milhares de moscas que também tentam se alimentar, neste caso da mistura de água e açucar e escorre pelo corpo dos meninos. Além disso como tudo no filme feridas surgem rodeadas dos insetos.
- "essa criança perebenta o dotô disse que é alergia, eu não sei que alergia é essa que não acaba,
disse que tinha que acabar as muriçoca, sei não".
"Se vocês não têm comida para alimentar a família, por que continuam tendo filhos?".
O pai responde: "Deus da" ri...
“Quis fazer um filme o mais simples possível, com o mínimo de alegorias e de informações que fossem além da história daquelas famílias”, disse Padilha.T
Um comentário:
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