domingo, 6 de abril de 2008




Luiz Hossaka. Funcionário mais antigo do museu, desde a época em que funcionava na Rua Sete Abril, em março ele completa 52 anos de casa. Durante esse tempo, assistiu a momentos marcantes. Estava presente, por exemplo, quando Bardi, confiando em seu extraordinário faro para reconhecer trabalhos de grandes artistas, arrematou uma tela de Rafael pintada provavelmente entre 1499 e 1502. Na época, alguns experts garantiam que o quadro era falso. "Bardi nem ligou. Mais tarde, provaram que o quadro era mesmo autêntico." Após mais de meio século lidando com Van Goghs, El Grecos e Botticellis, Hossaka acha normal que o museu abra espaço para um evento futebolístico. "Futebol, como o balé, também é arte", afirma. Apesar das críticas, o fato é que o Masp nunca esteve tão próximo dos paulistanos. A superexposição sobre o rei do futebol é um passo importante para que mais gente conheça sua maravilhosa coleção. Começando por Pelé, que admite nunca ter visto de perto as obras-primas guardadas naquele prédio vermelho da Avenida Paulista.



http://veja.abril.com.br/vejasp/060202/cultura02.html Veja on-line sobre a exposição do Palé no MASP

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