Baseado na obra literária ganhadora do Nobel de Literatura do escritor português José Saramago, o filme Ensaio sobre a cegueira do diretor Fernando Meirelles conta a história de uma sociedade tomada por uma epidemia de cegueira, diferente da deficiencia encontrada na sociedade em que vivemos esta cegueira faz como que a pessoa afetada enxergue tudo branco: um clarão.
Enquanto toda uma sociedade se transforma numa grande multidão de deficiente (não muito longe da realidade, em que nós seres humanos carregamos cada um nossa defieciencia) uma das personagens parece ter tomado uma vacina contra a doennça e se mantem
sã, tendo que auxiliar a todos e deixar de viver sua vida pra viver a dos outros.
o filme é muito mais do que citei acima vale apena conferir.
"A obra de Meirelles é fiel ao livro que a inspira, mas, para contar a mesma história, consegue inventar uma eloqüência própria, sutil e forte. Por exemplo, o filme banha numa luz esbranquiçada e difusa que não é apenas (como foi dito e repetido) uma evocação da cegueira branca que aflige a humanidade: é a atmosfera ordinária de nosso universo desbotado, em que a trivialidade do cotidiano desvanece os contrastes - até que as sombras e os brilhos sejam revelados na "hora do vamos ver", que acontece, paradoxalmente, porque todos (ou quase todos) perdem a visão". Contardo Calligaris - Folha de São Paulo
Enquanto toda uma sociedade se transforma numa grande multidão de deficiente (não muito longe da realidade, em que nós seres humanos carregamos cada um nossa defieciencia) uma das personagens parece ter tomado uma vacina contra a doennça e se mantem
sã, tendo que auxiliar a todos e deixar de viver sua vida pra viver a dos outros.
o filme é muito mais do que citei acima vale apena conferir.
"A obra de Meirelles é fiel ao livro que a inspira, mas, para contar a mesma história, consegue inventar uma eloqüência própria, sutil e forte. Por exemplo, o filme banha numa luz esbranquiçada e difusa que não é apenas (como foi dito e repetido) uma evocação da cegueira branca que aflige a humanidade: é a atmosfera ordinária de nosso universo desbotado, em que a trivialidade do cotidiano desvanece os contrastes - até que as sombras e os brilhos sejam revelados na "hora do vamos ver", que acontece, paradoxalmente, porque todos (ou quase todos) perdem a visão". Contardo Calligaris - Folha de São Paulo
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