Uma igreja pequena mas confortável. O órgão soa como que tocado por anjos o altar brilha, o ouro já tomado pela poeira denuncia idade daquela congregação.
Tão imponente o altar nos deixa pequenos e pobres, um trapo diante daquela riqueza de detalhes e volumes belo exemplar do barroco. Mas tudo cheira a velho reflexo de um Deus ainda pregado na Cruz...
Todos se levantam e eis que surge o padre e eu ali na primeira fileira não tive como fugi e orei...
e todos comungaram e tudo se arrastava, longe da grandiosidade de um Deus vivo e Ativo!
E eis que a tão esperada hora surgi, o Coro!
As luzes se apagam e vozes invadem a igreja, dançam como um ballet, sobem e descem como trapezistas de um circo e murmuram pedindo perdão pelo erro e pela culpa.
A grande cúpula da pequena igreja de altar brilhante serve como concha do coro, que invade nossos ouvidos e nos emociona.
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