Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Mulheres de Cabul - Harriet Logan
"Eu quero lutar com minha caneta. Eu lutaria
através da força, com uma arma, mas assim
teria de matar outras pessoas. Não quero
fazer isso, mesmo que não sejam pessoas boas.
Elas não precisam ser mortas, precisam aprender
a tornar-se humanas. Se forem mortas, o Afeganistão
simplesmente perderá mais vidas, além dos milhões já
mortos.
Eu adoro estudar..."
Marina fala sobre a proibição de estudar imposta pelos Talebans.
Mulheres de Cabul - Harriet Logan
Um comovente depoimento sobre a vida das mulheres no Afeganistão.
Em 2008
"Não temas, porque eu sou contigo; não te
assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço,
e te ajudo, e te sustento com a desta da minha justiça" Isaías 41:10
SENHOR:
Um Estímulo
Companheiro
Intercessor
Deus
Doador de força
Ajudador
Sustentador
assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço,
e te ajudo, e te sustento com a desta da minha justiça" Isaías 41:10
SENHOR:
Um Estímulo
Companheiro
Intercessor
Deus
Doador de força
Ajudador
Sustentador
Obrigado Deus
Obrigado Deus!!!
Porque em 2007 nada me faltou
em todo tempo o Senhor esteve comigo até nos momentos
em que me senti mais sozinho, teu amor me confortou...
Perdão Deus pelas vezes que não falei da tua misericórdia.
Porque em 2007 nada me faltou
em todo tempo o Senhor esteve comigo até nos momentos
em que me senti mais sozinho, teu amor me confortou...
Perdão Deus pelas vezes que não falei da tua misericórdia.
domingo, 30 de dezembro de 2007
A Formiga que queria voar
No quintal da casa de Aninha vivia uma formiga que tinha um sonho: ela queria voar.
A formiga tentava de todo jeito; subia em galhos, batia as suas patas, mas caia...
A formiga desanimada resolveu pedir ajuda para a galinha que vivia ciscando no quintal e algumas vezes “dava” seus pulinhos.
Lá foi a formiga.
- Dona Cocó, me ensina a voar?
- Não tenho tempo, tenho que cuidar dos pintinhos. Respondeu a galinha.
A formiga triste da vida continuou andando, e avistou lá longe o Besouro que era muito metido.
Correu e perguntou:
- Sr. Besouro, me ensina a voar?
E o Besouro respondeu com gargalhadas:
- Há, há, há eu Sr. Besouro te ensinar a voar ?! Não tenho tempo para bobagens de formiga.
Mas o Sr. Camundongo que estava a estava a escutar a conversa, disse:
- Não fique triste que eu sei quem pode te ajudar.
A formiga aflita perguntou:
- Quem?
- Ora Deus! Respondeu o camundongo.
- Deus? Indagou a formiga.
O camundongo disse: Sim, Deus. Se você pedir toda vez que olhar para o céu...”Deus me ensina a voar”, ele te dará.
No outro dia a formiga estava lá, pedindo a Deus, quando de repente uma bolha de sabão, caiu sobre ela, e a formiga começou a voar. Ela via quão maravilhoso era voar.
A formiga observou a beleza das crianças brincando na rua, ficou um pouco triste quando passou pelo zoológico da cidade e viu todas aqueles animais enjaulados, crianças na rua sem pai e sem mãe: pois ela também havia perdido seus pais (quando o irmão de Aninha colocou-os em uma caixa de fósforos, eles morreram sufocados).
A formiga estava feliz, de repente, avistou um canário que vinha de longe, a formiga viu que estava entrando em uma mata e a bolha de sabão explodiu. Ela foi caindo, caindo e Pluft! Caiu bem em cima de algumas folhas, por isso não se machucou.
Todos os dias a formiga agradece a Deus por Ele ter dado a ela o dom de voar.
Saiba que tudo que você pedir a Deus com fé, Ele dará.
A formiga tentava de todo jeito; subia em galhos, batia as suas patas, mas caia...
A formiga desanimada resolveu pedir ajuda para a galinha que vivia ciscando no quintal e algumas vezes “dava” seus pulinhos.
Lá foi a formiga.
- Dona Cocó, me ensina a voar?
- Não tenho tempo, tenho que cuidar dos pintinhos. Respondeu a galinha.
A formiga triste da vida continuou andando, e avistou lá longe o Besouro que era muito metido.
Correu e perguntou:
- Sr. Besouro, me ensina a voar?
E o Besouro respondeu com gargalhadas:
- Há, há, há eu Sr. Besouro te ensinar a voar ?! Não tenho tempo para bobagens de formiga.
Mas o Sr. Camundongo que estava a estava a escutar a conversa, disse:
- Não fique triste que eu sei quem pode te ajudar.
A formiga aflita perguntou:
- Quem?
- Ora Deus! Respondeu o camundongo.
- Deus? Indagou a formiga.
O camundongo disse: Sim, Deus. Se você pedir toda vez que olhar para o céu...”Deus me ensina a voar”, ele te dará.
No outro dia a formiga estava lá, pedindo a Deus, quando de repente uma bolha de sabão, caiu sobre ela, e a formiga começou a voar. Ela via quão maravilhoso era voar.
A formiga observou a beleza das crianças brincando na rua, ficou um pouco triste quando passou pelo zoológico da cidade e viu todas aqueles animais enjaulados, crianças na rua sem pai e sem mãe: pois ela também havia perdido seus pais (quando o irmão de Aninha colocou-os em uma caixa de fósforos, eles morreram sufocados).
A formiga estava feliz, de repente, avistou um canário que vinha de longe, a formiga viu que estava entrando em uma mata e a bolha de sabão explodiu. Ela foi caindo, caindo e Pluft! Caiu bem em cima de algumas folhas, por isso não se machucou.
Todos os dias a formiga agradece a Deus por Ele ter dado a ela o dom de voar.
Saiba que tudo que você pedir a Deus com fé, Ele dará.
sábado, 29 de dezembro de 2007
Canto de Natal
O nosso menino
Nasceu em Belém.
Nasceu tão-somente
Para querer bem.
Nasceu sobre as palhas
O nosso menino.
Mas a mãe sabia
Que ele era divino.
Vem para sofrer
A morte na cruz,
O nosso menino.
Seu nome é Jesus.
Por nós ele aceita
O humano destino:
Louvemos a glória
De Jesus menino.
Manuel Bandeira
Nasceu em Belém.
Nasceu tão-somente
Para querer bem.
Nasceu sobre as palhas
O nosso menino.
Mas a mãe sabia
Que ele era divino.
Vem para sofrer
A morte na cruz,
O nosso menino.
Seu nome é Jesus.
Por nós ele aceita
O humano destino:
Louvemos a glória
De Jesus menino.
Manuel Bandeira
Em 2008 Desejo a você
Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festaUm violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmasDe alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho brancoBolero de Ravel...
E muito carinho meu.
Carlos Drummond de Andrade
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festaUm violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmasDe alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho brancoBolero de Ravel...
E muito carinho meu.
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Alegria, Alegria
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso
Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...
O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou...
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...
O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notíciaEu vou...
Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vouPor que não, por que não...
Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou...
Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou...
Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil...
Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonitoEu vou...
Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Composição: Caetano Veloso
Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...
O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou...
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...
O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notíciaEu vou...
Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vouPor que não, por que não...
Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou...
Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou...
Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil...
Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonitoEu vou...
Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Nasceu O Rei dos Reis
Esqueçamos do Papai Noel e lemabramos do Deus Vivo
que nasceu pra nos salvar, que entreguemos nossas vidas em suas mãos
como um presente de Natal.
"Amo ao Senhor porque Ele ouviu a minha voz e minha súplica.
Porque inclinou amim os seus ouvidos; portanto o invocarei enquanto viver." Salmos 116:1-2
que nasceu pra nos salvar, que entreguemos nossas vidas em suas mãos
como um presente de Natal.
"Amo ao Senhor porque Ele ouviu a minha voz e minha súplica.
Porque inclinou amim os seus ouvidos; portanto o invocarei enquanto viver." Salmos 116:1-2
Pneumotórax
Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
Mandou chamar o médico:
— Diga trinta e três.
— Trinta e três . . . trinta e três . . . trinta e três . . .
— Respire.
...............................................................................................................
— O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
...............................................................................................................
— O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
— Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
— Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
Manuel Bandeira
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
“Estar vivo é estar em conflito permanente, produzindo dúvidas, certezas sempre questionáveis. Estar vivo é assumir a educação do sonho no cotidiano.
Para permanecer vivo, educando a paixão, desejos de vida e de morte, é preciso educar o medo e a coragem.
Medo e coragem em ousar.
Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente.
Medo e coragem em romper com o velho.
Medo e coragem em construir o novo.
Medo e coragem em assumir a educação deste drama, cujos personagens são nossos desejos de vida e morte.
Educar a paixão (de morte e vida) é lidar com esses dois ingredientes cotidianamente, através da nossa capacidade, força vital (que todo ser humano possui, uns mais,outros menos, em outros anestesiada) e DESEJAR, SONHAR, IMAGINAR, e CRIAR.
Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos; na busca permanente da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais justa, da felicidade a que todos temos direito.
Este é o drama de permanecer VIVO...fazendo educação!"
Para permanecer vivo, educando a paixão, desejos de vida e de morte, é preciso educar o medo e a coragem.
Medo e coragem em ousar.
Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente.
Medo e coragem em romper com o velho.
Medo e coragem em construir o novo.
Medo e coragem em assumir a educação deste drama, cujos personagens são nossos desejos de vida e morte.
Educar a paixão (de morte e vida) é lidar com esses dois ingredientes cotidianamente, através da nossa capacidade, força vital (que todo ser humano possui, uns mais,outros menos, em outros anestesiada) e DESEJAR, SONHAR, IMAGINAR, e CRIAR.
Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos; na busca permanente da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais justa, da felicidade a que todos temos direito.
Este é o drama de permanecer VIVO...fazendo educação!"
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
(Que descolorirá!)...
Gargalhada
Partido Alto
Chico Buarque
1972
Diz que deu, diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ô negae
E se Deus não dá
Como é que vai ficar, ô nega
Diz que Deus diz que dá
E se Deus negar, ô nega
Eu vou me indignar e chega
Deus dará, Deus dará
Deus é um cara gozador, adora brincadeira
Pois pra me jogar no mundo, tinha o mundo inteiro
Mas achou muito engraçado me botar cabreiro
Na barriga da miséria, eu nasci batuqueiro
Eu sou do Rio de Janeiro
Jesus Cristo inda me paga, um dia inda me explica
Como é que pôs no mundo esta pobre coisica
Vou correr o mundo afora, dar uma canjica
Que é pra ver se alguém se embala ao ronco da cuíca
E aquele abraço pra quem fica
Deus me fez um cara fraco, desdentado e feio
Pele e osso simplesmente, quase sem recheio
Mas se alguém me desafia e bota a mãe no meio
Dou pernada a três por quatro e nem me despenteio
Que eu já tô de saco cheio
Deus me deu mão de veludo pra fazer carícia
Deus me deu muitas saudades e muita preguiça
Deus me deu pernas compridas e muita malícia
Pra correr atrás de bola e fugir da polícia
Um dia ainda sou notícia
Chico Buarque
1972
Diz que deu, diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ô negae
E se Deus não dá
Como é que vai ficar, ô nega
Diz que Deus diz que dá
E se Deus negar, ô nega
Eu vou me indignar e chega
Deus dará, Deus dará
Deus é um cara gozador, adora brincadeira
Pois pra me jogar no mundo, tinha o mundo inteiro
Mas achou muito engraçado me botar cabreiro
Na barriga da miséria, eu nasci batuqueiro
Eu sou do Rio de Janeiro
Jesus Cristo inda me paga, um dia inda me explica
Como é que pôs no mundo esta pobre coisica
Vou correr o mundo afora, dar uma canjica
Que é pra ver se alguém se embala ao ronco da cuíca
E aquele abraço pra quem fica
Deus me fez um cara fraco, desdentado e feio
Pele e osso simplesmente, quase sem recheio
Mas se alguém me desafia e bota a mãe no meio
Dou pernada a três por quatro e nem me despenteio
Que eu já tô de saco cheio
Deus me deu mão de veludo pra fazer carícia
Deus me deu muitas saudades e muita preguiça
Deus me deu pernas compridas e muita malícia
Pra correr atrás de bola e fugir da polícia
Um dia ainda sou notícia
"vos nasceu hoje o Salvador"
E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que
será para todo povo (Lucas 2:10)
Pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lucas 2:11)
E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura (Lucas 2:12)
E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: (Lucas 2:13)
Glória a Deus nas alturas,
Paz na Terra, boa vontade para com os homens. (Lucas 2:14)
Então é Natal
Rua 25 de Março, centro de São Paulo, 12/2007
Natal do preço baixo
Natal da correria
Natal das compras
Natal do 13° salário
Natal das festas e mesas repletas de comida
Será que no Natal
Nossos corações batem mais forte?
Será que no Natal
Pensamos no próximo?
Será que no Natal ...
Por que só no Natal
O que é o Natal?
Porque os presentes ?
Nasce o Menino, que vem pra mudar,
mudar o mundo...
Boa Nova
Brasil: Feliz Natal
Bélgica: Zalige Kertfeest
Bulgária: Tchestito Rojdestvo Hristovo, Tchestita Koleda
Portugal: Boas Festas
Dinamarca: Glaedelig Jul
EUA: Merry Christmas
Inglaterra: Happy Christmas
Finlândia: Hauskaa Joulua
França: Joyeux Noel
Alemanha: Fröhliche Weihnachten
Grécia: Eftihismena Christougenna
Irlanda: Nodlig mhaith chugnat
Romênia: Sarbatori vesele
México: Feliz Navidad
Holanda: Hartelijke Kerstroeten
Polônia: Boze Narodzenie
Natal do preço baixo
Natal da correria
Natal das compras
Natal do 13° salário
Natal das festas e mesas repletas de comida
Será que no Natal
Nossos corações batem mais forte?
Será que no Natal
Pensamos no próximo?
Será que no Natal ...
Por que só no Natal
O que é o Natal?
Porque os presentes ?
Nasce o Menino, que vem pra mudar,
mudar o mundo...
Boa Nova
Brasil: Feliz Natal
Bélgica: Zalige Kertfeest
Bulgária: Tchestito Rojdestvo Hristovo, Tchestita Koleda
Portugal: Boas Festas
Dinamarca: Glaedelig Jul
EUA: Merry Christmas
Inglaterra: Happy Christmas
Finlândia: Hauskaa Joulua
França: Joyeux Noel
Alemanha: Fröhliche Weihnachten
Grécia: Eftihismena Christougenna
Irlanda: Nodlig mhaith chugnat
Romênia: Sarbatori vesele
México: Feliz Navidad
Holanda: Hartelijke Kerstroeten
Polônia: Boze Narodzenie
domingo, 2 de dezembro de 2007
Aos Poetas Clássicos - Patativa do Assaré
Poetas niversitário,
Poetas de Cademia,
De rico vocabularo
Cheio de mitologia;
Se a gente canta o que pensa,
Eu quero pedir licença,
Pois mesmo sem português
Neste livrinho apresento
O prazê e o sofrimento
De um poeta camponês
Eu nasci aqui no mato,
Vivi sempre a trabaiá,
Neste meu pobre recato,
Eu não pude estudá.
No verdô de minha idade,
Só tive a felicidade
De dá um pequeno insaio
In dois livro do iscritô,
O famoso professô
Filisberto de Carvaio.
No premêro livro havia
Belas figuras na capa,
E no começo se lia:
A pá — O dedo do Papa,
Papa, pia, dedo, dado,
Pua, o pote de melado,
Dá-me o dado, a fera é má
E tantas coisa bonita,
Qui o meu coração parpita
Quando eu pego a rescordá.
Dois Quadros - Patativa do Assaré
Porém, quando chove, tudo é riso e festa,
O campo e a floresta prometem fartura,
Escutam-se as notas agudas e graves
Do canto das aves louvando a natura.
Alegre esvoaça e gargalha o jacu,
Apita o nambu e geme a juriti
E a brisa farfalha por entre as verduras,
Beijando os primores do meu Cariri.
De noite notamos as graças eternas
Nas lindas lanternas de mil vagalumes.
Na copa da mata os ramos embalam
as flores exalam suaves perfumes.
Se o dia desponta,
que doce harmonia!
A gente aprecia o mais belo compasso.
Além do balido das mansas ovelhas,
Enxames de abelhas zumbindo no espaço.
E o forte caboclo da sua palhoça,
No rumo da roça,
de marcha apressada
Vai cheio de vida sorrindo, contente,
Lançar a semente na terra molhada.
Das mãos deste bravo caboclo roceiro
Fiel, prazenteiro, modesto e feliz,
É que o ouro branco sai para o processo
Fazer o progresso de nosso país.
O campo e a floresta prometem fartura,
Escutam-se as notas agudas e graves
Do canto das aves louvando a natura.
Alegre esvoaça e gargalha o jacu,
Apita o nambu e geme a juriti
E a brisa farfalha por entre as verduras,
Beijando os primores do meu Cariri.
De noite notamos as graças eternas
Nas lindas lanternas de mil vagalumes.
Na copa da mata os ramos embalam
as flores exalam suaves perfumes.
Se o dia desponta,
que doce harmonia!
A gente aprecia o mais belo compasso.
Além do balido das mansas ovelhas,
Enxames de abelhas zumbindo no espaço.
E o forte caboclo da sua palhoça,
No rumo da roça,
de marcha apressada
Vai cheio de vida sorrindo, contente,
Lançar a semente na terra molhada.
Das mãos deste bravo caboclo roceiro
Fiel, prazenteiro, modesto e feliz,
É que o ouro branco sai para o processo
Fazer o progresso de nosso país.
sábado, 1 de dezembro de 2007
Nova doença
Doença da pressa
Sintomas:
Consulta o relógio muitas vezes
Reclama dos sinais de transito
Diz sempre não ter tempo
Sempre interrompe com quem esta conversando
Corre depois, pensa porque esta correndo
Faz as refeições de pé ou termina antes que todo mundo
Se você tem estes sintomas,
procure um médico ou pare respire, reveja seus conceitos de vida saudável.
ixi preciso rever os meus...
Sintomas:
Consulta o relógio muitas vezes
Reclama dos sinais de transito
Diz sempre não ter tempo
Sempre interrompe com quem esta conversando
Corre depois, pensa porque esta correndo
Faz as refeições de pé ou termina antes que todo mundo
Se você tem estes sintomas,
procure um médico ou pare respire, reveja seus conceitos de vida saudável.
ixi preciso rever os meus...
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